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PORQUE SE CRER NA BÍBLIA – Astronomia

ENTENDA COMO A ASTRONOMIA BÍBLICA É UMA EVIDÊNCIA DE A BÍBLIA NÃO SER UM LIVRO COMUM, MAS A PALAVRA DE DEUS

Weder A. B. Silva – 12/12/22

O que Significa Crer?

Crer, que gramaticalmente é um verbo, significa: Ter por verdadeiro, acreditar, confiar em ou aceitar como verdadeiras as palavras de alguém. Estes sentidos todos têm relação íntima com o conteúdo deste artigo, no qual se pergunta: Por que se crer na Bíblia?

Se perguntarem: Quantas vezes aparece a palavra crer na bíblia? É até difícil mensurar. Na versão João Ferreira de Almeida Revista Atualizada, por exemplo, o termo crer, literalmente, aparece vinte e quatro vezes; contudo, com suas variações conjugadas, têm-se mais de 100 citações sem incluir as palavras de correlação semântica como confiar ou acreditar. Isso deixa claro que o crer é fundamental para a religião, a qual depende inteiramente dele. É então que se pergunta: É possível ter fé no que ensina a Bíblia? Ciência e Religião podem ser harmonizadas ou são decididamente antagônicas? A Bíblia e a Ciência têm coisas em comum? – É sobre isso que iremos discorrer no Katar Teológico de hoje, e nos próximos artigos.

Que evidências demonstram que a Bíblia é a Palavra de Deus?

Inicia-se agora uma série de artigos sobre por que se crer na Bíblia. Apresentaremos, resumidamente, razões da Astronomia, Ciência, História, Profecia, Sociologia, Saúde e Filosofia que evidenciam a Bíblia, não como um livro comum, mas que ela seja a Palavra de Deus. Tome nota do que será apresentado, verifique as fontes que disporemos e ponham a prova os argumentos que serão demonstrados. Neste artigo, trabalharemos as contribuições astronômicas da Bíblia, que foram feitas antes de a Astronomia Moderna existir.

Astronomia Bíblica

BÍBLIA ANTECIPANDO-SE À CIÊNCIA: ASTRONOMIA
VERSÍCULOS BÍBLIA E ASTRONOMIA
Gênesis 1.16 O Sol é Maior do que a Lua
Jó 25.5 A Lua não tem Luz Própria
Jó 26.7 A Terra flutua no Espaço
Isaías 40.22 A Terra tem forma Circular
Gênesis 1 e 2.1-3 A Semana e seu Repouso Saudável

Muito antes da ciência moderna da Astronomia existir a Escritura já fazia menções astronômicas que, na época em que foram feitas, eram muito difíceis de serem averiguadas. Por exemplo: Há 3500 anos a Bíblia já dava como certo que o Sol era maior que a Lua (Gênesis 1.16), que a Lua não tinha luz própria (Jó 25.5) e que a Terra flutuava no espaço (Jó 26.7). – ‘Chute’ ou onisciência de um Criador?

É certo que poderiam, por influência mitraística, afirmar que o Sol, crido como divindade, era maior do que a Lua. Também são observáveis as fases da Lua, por meio das quais se poderia supor que a Lua não tivesse luz própria. O aspecto mais difícil seria afirmar que a Terra flutua no espaço, aqui a vantagem maior pende para a inspiração divina da Escritura, contudo, poderia ser sugerido isso ao observarem a Lua, o Sol e as estrelas sem que nada os segure. Quanto à Terra ter forma de globo, também é difícil tal afirmação naquele tempo, mas é observável no eclipse lunar, no qual a sombra circular da Terra cobre a Lua. Logo, há cinquenta por cento de chance de serem apenas assertivas especulativas, embora não seja descartada a possibilidade clara de haver um Deus por trás de cada uma destas afirmações, o que também perfaz 50%.

O Calendário Astronômico e a Bíblia

O calendário que usamos, o Gregoriano, é um calendário astronômico, isto é, seu tempo é marcado com base no movimento dos astros: o dia de 24 horas na rotação da Terra, o mês na Lunação e o ano na translação da Terra e da Lua em volta do Sol; mas e a semana de sete dias? Que movimento astronômico justifica sua existência? – A única causa de haver uma semana de sete dias é Deus ter criado o mundo em 6 dias e repousado no sábado (Gênesis 2.1-3, Êxodo 20.8-11). A semana é tão religiosa, que na Revolução Francesa, o matemático Gilbert Romme, no afã de acabar com a religião, criou uma semana de 10 dias para abolir semana judaico-cristã, no entanto, 12 anos mais tarde, Napoleão Bonaparte fez retornar a semana de sete dias, pois o povo não se acostumou com a mudança, mesmo tanto. O que se pergunta, então, é: Por que não se adaptaram à nova semana? A Ciência descobriu que há no homem o ritmo Circasseptano ou Circaceptano, há um ritmo biológico semanal que exige 6 dias de trabalho e um dia de repouso. Teria condições de alguém, há 3500 anos, fazer uma afirmação tão precisa sobre um ritmo semanal descoberto apenas recentemente? – Aqui se abre novamente a possibilidade de a Bíblia ter sido dada por uma inteligência superior, tanto é que se a semana de fato surgiu como ensina a Bíblia, o Shabath (שׁבת), que significa descanso, deixaria uma marca linguística nas semanas do mundo, de modo que muitos povos, especialmente os que não foram subjugados pelos germânicos e romanos, manteriam similaridades fonéticas com o sétimo dia da semana; e é o que ocorre:

Sábado como Evidência Linguística da Semana Original

IDIOMA NOME DO 7º DIA IDIOMA NOME DO 7º DIA
HEBRAICO שׁבת – SHABATH (DESCANSO) HÚNGARO SZOMBAT
ÁRABE ALSSABT IÍDICHE SHBS
ARMÊNIO SHABAT INDONÉSIO SABTU
BIELORRUSSO SUBOTA INGLÊS SABATH (Infl. Romana Saturday)
BÓSNIO SUBOTA ITALIANO SABATO
BÚLGARO SÛBOTA LATIM SABBATUM
CATALÃO DISSABTE MACEDÔNIO SOBOTA
CEBUANO SABADO MALAIO SABTU
CÓRSICO SABBATU MALGAXE ASABOTSY
CROATA SUBOTA MALTÊS IS-SIBT
ESLOVACO SOBOTA POLONÊS SOBOTA
ESPANHOL SÁBADO PORTUGUÊS SÁBADO
ESPERANTO SABATO ROMENO SÂMBÄTÄ
FILIPINO SABADO RUSSO SUBBOTA
GEORGIANO SHABAT’I TCHECO SOBOTA
GREGO ΣΑΒΒΑΤΟ (SABATTO) UCRANIANO SUBOTA
HAUÇÁ ASABAR USBEQUE SHANBA

Por conseguinte…

Num tempo sem satélites, lunetas, binóculos, aviões, foguetes, Ciência e sem a Astronomia moderna, a Bíblia fez afirmações sobre os astros muito precisas, que abre margem forte para a crença de a Bíblia não ser um livro comum, mas a Palavra de Deus. É bem verdade que ainda há um espaço para dúvida, apenas com estas evidências, já que algumas destas poderiam se captadas por uma observação meditativa mais eficaz, mas é também verdade que há elementos suficientes para motivá-lo a ler o próximo artigo da série, POR QUE SE CRER NA BÍBLIA?Saiba como a Bíblia se antecipou à Ciência Moderna; nele iremos apresentar dados científicos tão surpreendentes que cremos que seja muito difícil que alguém sincero leia tais evidências e não se sinta impactado.

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