O QUE OCORRE QUANDO MORREMOS?

Pr. Weder Silva

Se perguntarmos para o mundo o que ocorre com a pessoa quando morre, teremos uma variedade de opiniões: católicos hão de responder que os salvos vão ao Céu, os perdidos ao inferno, e os que não eram tão bons, nem tão maus, vão ao purgatório para depois de purificados serem conduzidos ao Céu; isso sem contar com questão do limbo. Evangélicos dirão que os justificados vão para a Glória, o seio de Abraão, enquanto os iníquos irão ao inferno em chamas, do qual jamais sairão, em virtude de terem sido condenados para sempre ao fogo eterno; um pai de santo ou outra religião de matriz espírita explicarão que a alma vai ao mundo dos espíritos para então reencarnar; se foi uma boa pessoa, retorna bem a este mundo, se foi má, vem em difíceis condições para ser aperfeiçoado, via a lei do Carma. Mas não existe apenas pensamentos espiritualistas, que creem na imortalidade da alma, há públicos como os ateus, que entendem que a pessoa, ao morrer, se acaba. – Hoje vos apresentaremos um pensamento diferente desses, o Bíblico.

ORIGEM DO MAL

Provavelmente, em virtude do plano da redenção, a divindade assumiu papeis funcionais de Pai e Filho (Hebreus 1.5). Num tempo não mencionado, o Senhor criou os anjos, que olhavam ao Pai como Deus, mas não o Filho, que viam como superior, embora não fosse o Deus poderoso em sua perspectiva. Um anjo, a quem chamamos de Lúcifer, embora a Bíblia não se refira a ele assim, começou a comparar-se com o Filho, o que criou a necessidade de uma apresentação da verdadeira posição de Cristo por parte do Pai: “Entretanto, a respeito do Filho, revela: “O teu trono, ó Deus, subsiste por toda a eternidade; e o cetro do teu Reino é bastão da justiça. Amas o direito e odeias a iniquidade; por esse motivo, Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria, como a nenhum dos teus companheiros.” (Hebreus 1.8-9).

Lúcifer encarou a apresentação como uma honra a que tinha direito, já que em sua ‘competição’ demonstrara ser tão capaz quanto Cristo, não crera na afirmação do Pai que Jesus era Deus, Rei dum reino eteno, e desconsiderando o fato de que Cristo era ‘Deus forte e Pai da Eternidade‘ (Isaías 9.6), julgou que fosse um mero anjo elevado agora à posição de Deus. Em narcisismo exarcebado (Ezequiel 28.13-17), cobiçou a posição divina, desejando que a mesma apresentação feita a Cristo fosse feita a si (Isaías 14.13-14). Sua campanha enganosa obteve sucesso em cativar adeptos, o que gerou uma guerra no Céu e sua expulsão para a Terra (Apocalipse 12.7-9). A Terra ainda era sem forma e vazia, pois quando Deus aclara o Céu (Gênesis 1.3), o dragão veloz é ferido (Jó 26.13). Temos um vislumbre disso em Apocalipse 12, que apresenta duas expulsões: uma no verso 9, que é sua saída do Céu, e outra no verso 12, que trata da segunda expulsão, após a cruz (João 12.31-32), cruz citada em Apocalipse 12.10-11, antes da expulsão do verso 12. Haja vista que, foi Deus criar o mundo e dar a ordem para Adão e Eva (Gênesis 2.16-17), colocou-os no jardim para guardá-lo contra Satanás (Gênesis 2.15) e que ele, em pouco tempo, já incorporou a serpente e veio à Eva.

O encontro de Satanás, via serpente, com Eva parece, a princípio, coisa fácil de ser discernida, o que não suporta exame sério. Primeiro, Gênesis 3.6 revela que Eva viu que a árvore era comestível, isso só era possível se ela visse a serpente comendo do fruto, e tudo indica que este foi o caso. Naturalmente a mente dela já pode bagunçar: Deus disse que se comece do fruto morreriam, por que a serpente não morreu? – O texto ainda demonstra que Eva percebeu que a árvore poderia dar entendimento. Ela concluiu isso em virtude de a serpente ter lhe dito que se comesse do fruto seria como Deus, conhecedora do bem e do mal. Ora, se a serpente que não falava comera do fruto e passou a falar, quão grande mudança não se operaria nela? – Foi então cativada pela falsa ideia de que poderia ser como Deus, e comeu do fruto, dando-o também ao seu marido, que o come não enganado, mas porque sabia que Eva morreria, e não desejava viver sem ela (1Timóteo 2.14). Deste modo se cumpriu a palavra divina, e o homem passou a ser mortal, isso é, ele e seus descendentes perderam a imortalidade, e literalmente morrem!

A MORTE

ANTROPOLOGIA HUMANA E A MORTE

Para entendermos o que ocorre com o homem é preciso entender como ele foi criado. E sobre isso a Bíblia diz: “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.” (Gênesis 2:7). O texto usa a união de dois elementos: pó + fôlego de vida, e o resultado dessa união é que o homem passou a ser alma vivente (nephesh hayah). Claramente alma significa pessoa viva, um ser vivo. Vê-se a mesma expressão diversas vezes aplicada à criação (Gênesis 1.20,21,24 e 30; 2.19; 9.10,12, 15 e 16); e é isso o que o homem é, com exceção à sua intelectualidade, que o torna apto a discernir o bem e o mal, fazer escolhas por razão e expressar emoções e habilidades profundas e concatenadas, é em essência física como os animais, sofrendo o mesmíssimo processo na morte (Eclesiastes 3.19). Esse verso de Eclesiástes demonstra que todos, tanto homem como os animais, têm o mesmo fôlego (ruach), de modo que, como morre um, assim morre o outro. Considerando estes aspectos antropológicos percebe-se que a morte é a inversão da vida, isto é, uma separação dos elementos de sua constituição, como está escrito: “O pó volte a Terra como era, e o espírito (ruach), volte a Deus que o deu.” (Eclesiástes 12.7).

Uma vez separados o corpo de pó e o fôlego de vida a alma deixa de existir, sua racionalidade se esvai e desaparece, exatamente como a luz some quando se desliga uma lâmpada; o físico ali fica, como o vidro e seus filamentos internos, o fôlego volta para a fonte com a energia elétrica segue à tomada, mas a luz não mais existe, como a inteligência humana. Outro exemplo interessante e cabível é o computador, que é uma máquina com um cérebro, como o homem. Não se tem acesso às capacidades funcionais do computador sem ligá-lo à uma fonte de energia, mas quando isso é feito, têm-se pleno acesso às informações contidas no HD, o cérebro da máquina. Precisamente assim se dá com o homem, essa máquina com cérebro precisa da energia vinda do fôlego de vida para que sua racionalidade e vitalidade entrem em atividade. Na saída do fôlego, o que ocorre com o homem é como o que ocorre com o computador, deixa de funcionar e as informações do HD (cérebro) não podem ser acessadas. Por isso, conclui-se que na morte o homem fica inconsciente (Salmo 146.2-4).

MORTE NA BÍBLIA

Deus cria o homem condicionalmente imortal (Gênesis 2.16-17), mas este não cumpriu a exigência e passou a ser mortal (Gênesis 3.6 e Romanos 5.12). Assim, é claro que para Deus o homem é uma alma mortal (Ezequiel 18.4), sim, para Deus a alma morre (Ezequiel 18.20), esta é a visão bíblica sobre a morte. Por exemplo, José tinha morrido, na mente da família, por isso todos se referiam a ele como não mais existindo (Gênesis 42.13, 32 e 36). Para todo lado, na Escritura, se vê este princípio de que apenas na vida há interação, pois na morte não há consciência. É fácil lermos textos que dizem: “Volta-te, SENHOR, e livra a minha alma; salva-me por tua graça. Pois, na morte, não há recordação de ti; no sepulcro, quem te dará louvor? (Salmo 6.4-5). “Não seja eu envergonhado, SENHOR, pois te invoquei; envergonhados sejam os perversos, emudecidos na morte.” (Salmo 31.17). ”Que este é Deus, o nosso Deus para todo o sempre; ele será nosso guia até à morte.” (Salmo 48.14). “Os mortos não louvam o SENHOR, nem os que descem à região do silêncio.” (Salmo 115.17) “Louvarei ao SENHOR durante a minha vida; cantarei louvores ao meu Deus, enquanto eu viver. Não confieis em príncipes, nem nos filhos dos homens, em quem não há salvação. Sai-lhes o espírito, e eles tornam ao pó; nesse mesmo dia, perecem todos os seus desígnios.” (Salmo 146.2-4).

A explicação clara destes versos é que ao morrermos não temos mais memória, ficamos inconscientes. É evidente, portanto, que Deus só pode nos guiar até a morte, não incapacidade, mas em virtude de deixamos de existir. É na vida que devemos louvar o Senhor, é impossível fazê-lo após a morte, a menos que sejamos ressuscitados, porque nossos pensamentos perecem. Teólogos evangélicos entendem que não, mas que há uma entidade imaterial que sai do homem na morte e que vai para o seio de Abraão ou ao inferno. Mas como chegam a esta conclusão tão grega e antibíblica? – É simples: Tomam passagens simbólicas da Bíblia como literais e passagens literais como simbólicas, somam a estas a textos de significados pouco claros e pronto, estão prontos a representarem o dualismo dentro da fé cristã.

Por exemplo: Apocalipse 6.9 apresenta debaixo do altar almas de pessoas que foram mortas. Curioso é que além de eles não ensinarem a existência de um Santuário literal no Céu, que é um ensino exclusivo Adventista do Sétimo Dia, tomam o texto como algo literal, mesmo sendo uma passagem claramente simbólica, seguimento posterior aos quatro cavaleiros (Apocalipse 6.1-8). Desprezam que Apocalipse é um livro de grande simbologia, que usa como pano de fundo o ritual do santuário. Neste caso, por exemplo, é explícita a comparação com o sangue que era derramado à base do altar (Êxodo 29.12; Levítico 4.7), e que como o sangue de Abel, simbolicamente, pedia justiça (Gênesis 4.10). Isso é um erro metodológico de interpretação, tornando a exegese (estudo para entender o que o texto diz), uma eisegese (dar ao texto um significado que ele não tem). Mais racional e coerente na interpretação bíblica é entender as passagens cujo contexto literalmente está falando sobre o que ocorre com o homem quando morre, e esta passagem é a de Salomão em Eclesiástes 9. Ali o sábio, no auge da consideração de a vida ser vaidade, convida o povo a entregar a vida a Deus antes de morrer, concluindo que na morte não é mais possível tal oferenda a Deus.

ECLESIÁSTES 9: O TEXTO SISTEMÁTICO SOBRE O ESTADO DOS MORTOS!

Tudo sucede igualmente a todos: o mesmo sucede ao justo e ao perverso; ao bom, ao puro e ao impuro; tanto ao que sacrifica como ao que não sacrifica; ao bom como ao pecador; ao que jura como ao que teme o juramento. Este é o mal que há em tudo quanto se faz debaixo do sol: a todos sucede o mesmo; também o coração dos homens está cheio de maldade, nele há desvarios enquanto vivem; depois, rumo aos mortos.” (Eclesiástes 9.2-3).

Aqui Salomão descreve que a morte é a mesma a todos, o que já havia falado antes referindo-se aos animais (Eclesiástes 3.19), ou seja, salvos e perdidos morrem igualmente, como o próprio Jesus atestou, todos irão e permanecerão no sepulcro, até a ressurreição (João 5.28-29).

“Para aquele que está entre os vivos há esperança; porque mais vale um cão vivo do que um leão morto. Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento. Amor, ódio e inveja para eles já pereceram; para sempre não têm eles parte em coisa alguma do que se faz debaixo do Sol. (Eclesiástes 9.4-6).

Sem titubear, Salomão afirma que não tem esperança de ser salvo se você já morreu. Sua teologia é harmônica com a de toda Bíblia, que ensina que após a morte encerra-se as oportunidades no julgamento (Hebreus 9.27), e a causa que ele apresenta para tanto é que ao morrer (1) já não sabemos mais de nada, (2) não podemos receber mais nada, (3) não temos mais memória, (4) não temos sentimentos e (5) não temos mais interação. Estas 5 características demonstram que na morte não estamos noutro lugar, senão inconscientes no túmulo como Jesus falou (João 5.28-29), seja salvo ou perdido.

Vai, pois, come com alegria o teu pão e bebe gostosamente o teu vinho, pois Deus já de antemão se agrada das tuas obras. Em todo tempo sejam alvas as tuas vestes, e jamais falte o óleo sobre a tua cabeça. Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias de tua vida fugaz, os quais Deus te deu debaixo do Sol; porque esta é a tua porção nesta vida pelo trabalho com que te afadigaste debaixo do Sol. Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na seputura, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma. (Eclesiástes 9.7-10).

Neste trecho, depois de concluir que não há consciência, lembrança ou ações quando morremos, Salomão diz para seus leitores, vivam a vida, mas não em pecado (sejam alvas as suas vestes) e não esteja sem o azeite do Espírito Santo em sua mente. Estimula-os ainda a fazerem o melhor deles enquanto estão vivos, pois quando morrerem irão para a sepultura inconscientes sem mais nada poderem fazer, este é uma passagem inconfundível, em que o profeta contextualmente está descrevendo os resultados da morte, o torna o procedimento de apegar-se às passagens simbólicas e obscuras uma prática insalubre para interpretação bíblica.

RESSURREIÇÃO: A PRIMEIRA MORTE NÃO É O FIM DE TUDO!

Embora a Bíblia ensina a mortalidade da alma (Ezequiel 18.4), a inconsciência na morte (Salmo 146.2-4), ela não diz que a primeira morte é o fim de tudo. Por certo quem morre vai ao sepulcro (Eclesiástes 9.10), onde o salvo não pode louvar (Salmo 6.5; 115.17), e o perdido também jaz em silêncio (Salmo 31.17). É chamada de primeira morte porque não envolve necessariamente perdição eterna, que poderá ocorrer sim, mas depois da ressurreição. O Mestre garantiu sobre as duas classes de mortos, haverá ressurreições: “Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo.” (João 5.28-29). Este ensino permeia todo o Novo Testamento. Jesus está agora fazendo o Juízo, que define salvos e perdidos, e em breve tomará posse do Reino (Daniel 7.9-10, 13). Enquanto isso não se dá, nós aguardamos nosso tempo de julgar (1Coríntios 6.2-3), que se iniciará na volta de Jesus (1Coríntios 4.5).

A PRIMEIRA RESSURREIÇÃO

Primeira Ressurreição é o título dado ao reavivamento dos mortos que foram salvos; refere-se não somente ao posicionamento da ressurreição, que precisa ocorrer antes da ressurreição dos perdidos, mas à qualidade dos ressurretos, apenas remidos do Senhor. Paulo explicou isso quando falou que os mortos salvos ressuscitarão como Jesus (1Tessalonicenses 4.13-14). No verso 14, Paulo garante que ninguém está com o Senhor, sem estar vivo, por isso precisa antes ter ressuscitado. Isso nos leva a entender que os salvos que estão agora no Céu ou foram para lá vivos, como Enoque e Elias (Gênesis 5.24; 2Reis 2.11) ou foram ressuscitados, como as primícias, grupo que ressuscitou com Jesus (Mateus 27.50-53), e subiram com ele como as primícias, isto é, a primeiro grupo de salvos levados ao Céu, como os israelitas levavam os primeiros molhos ao santuário na Festa das Primícias (Levíticos 23.9-14). Estes, junto ao que ressuscitarão na volta de Jesus, pertencem à classe denominada primeira ressurreição.

Moisés também faz parte deste grupo, pois aparecera a Cristo no monte da transfiguração juntamente com Elias (Mateus 17.3-5), o que só é possível fazer vivo (1Tessalonicenses 4.14). Ele foi o primeiro ressuscitado a ir para o Céu, como escreveu Paulo: “A morte reinou desde Adão até Moisés…” (Romanos 5.14), sendo o império da morte quebrado pela ressurreição do profeta. Já havia uma crença judaica de que Moisés ressuscitou ou ressuscitaria, na época de Cristo, por exemplo, até perguntaram a João Batista se ele seria o profeta, referência a Moisés (João 1.21,25). Judas descreve uma disputa de Miguel contra Satanás pelo corpo de Moisés (Judas 1.9). Dentre as várias interpretações deste texto, há a de que Miguel viera para ressuscitá-lo. Se se entende que Miguel é Cristo, o mesmo anjo do Senhor que aparecera a Moisés, diante de quem tirou a sandálias (Êxodo 3.2), o Chefe do Exército do Senhor que lutou contra Satanás (Apocalipse 12.7-9) e deu a mesma ordem de descalçar-se a Josué (Josué 5.13-15), fica evidente que o propósito divino de Moisés não entrar na Canaã terrestre, por Deus ter a ele planos superiores, ressuscitando-o. Seja como for, a primeira ressurreição é a de remidos, que serão levados ao Céu para participar do reino celestial julgando com Cristo por mil anos (Apocalipse 20.4 e 5, 1Coríntios 4.5; 6.2-3). Sobre eles a segunda morte não tem poder, isto é, jamais morrerão (Apocalipse 20.6).

A SEGUNDA RESSURREIÇÃO

Quando todos os remidos estiverem redimidos no Céu, após a primeira ressurreição, sendo levados para julgar por mil anos com Cristo (Apocalipse 20.4 e 5), os perdidos ficarão todos mortos (Apocalipse 6.15-17, Jeremias 4.23-27). Apenas Satanás e seus anjos permanecerão vivos na Terra, durante o julgamento do milênio (Apocalipse 20.1-3), por isso estão presos, pois não têm a quem tentar. Mas ao fim dos mil anos a cidade celestial descerá do Céu (Apocalipse 21.2 e 10) e os ímpios serão ressuscitados na segunda ressurreição, para o juízo final (Apocalipse 20.5, 13). Deus vem para fazer os ímpios conscientes da causa de sua perdição (Judas 1.14-15). Com os ímpios ressuscitados, Satanás se vê novamente livre para enganar, e convence os perdidos a invadirem a Cidade Santa (Apocalipse 20.7-9). É neste momento que Deus faz o juízo, conscientizando-os de sua perdição (Apocalipse 9.11-12). Uma vez que todos se tornam cônscios da causa de sua desdita, desce fogo do Céu e consome os ímpios (Apocalipse 20.9-10). Cada um paga proporcional ao que fizeram (Lucas 12.47-48), demonstrando assim a Justiça de Deus; esta é a segunda morte, para a qual não tem mais solução; nunca mais se levantarão os perdidos, serão para sempre aniquilados (Malaquias 4.1-3).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como se vê, a esperança cristã não é a morte, mas a ressurreição; esta é a mensagem bíblica da verdade para consolação do povo de Deus (1Tessalonicenses 4.13-15), que ensina que na morte, ninguém ainda está com Cristo, mas estarão se nEle creram enquanto vivos, mas apenas no momento em que o Senhor voltar e ressuscitar os salvos para estarem para sempre com o Senhor (1Tessalonicenses 4.16-18). Não é mensagem de Deus a imortalidade da alma, mas de Satanás (Gênesis 3.4), que deseja usá-la para aparecer a nós como nossos amigos e parentes falecidos, exatamente fez com o rei Saul, disfarçando-se do profeta Samuel (1Samuel 28). Que o povo de Deus não seja desencaminhado por esta mentira criada pelo inimigo que disfarça até de anjo de luz e discípulos de Cristo para enganar (2Coríntios 11.14-15).

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